A ADUERN realizou hoje (14) o Dia Marielle Franco de Enfrentamento da Violência Política de Gênero e Raça. A data, definida pelo conjunto dos movimentos sociais, rememora as bandeiras de luta da parlamentar e reforça a importância de políticas efetivas para o combate da violência política de gênero e raça.
Para debater a temática, foi realizada a mesa de debate “Violência Política e de gênero: Contexto e enfrentamento”, que contou com a participação da professora Suamy Soares (FASSO/UERN).
A vice-presidenta da ADUERN, Magda Lima, destacou a importância dos debates travados durante o Dia Marielle Franco e reafirmou o compromisso da entidade em ampliar espaços para debater questões de gênero e raça.
Magda reforçou que a articulação desse dia de luta perpassa pelo trabalho de cobrança pública e debate político que vem sendo realizado pelo ANDES/SN. Só hoje são 121 seções sindicais realizando atividades relacionadas ao assassinato de Marielle Franco e a violência política e de gênero associada ao crime.
“Precisamos de mais espaços como esses, para debater a vida das mulheres inclusive dentro do sindicato, onde possamos compartilhar nossas dinâmicas de vida e construir alianças. Essa foi a primeira vez que a ADUERN realizou o Dia Marielle Franco, mas fica nosso compromisso em realizar outras lives, mesas, debates tratando dessas temáticas” afirmou.
A Professora Fernanda Marques (FASSO) que também participou da live, parabenizou a ADUERN pela iniciativa e destacou necessidade que outros espaços dessa natureza sejam realizados. Ela aproveitou sua intervenção para relembrar que a morte de Marielle e todo o processo de investigação que até hoje não apontou os verdadeiros responsáveis pelo crime.
“É absolutamente absurdo que esse crime não tenha solução até hoje. Será que se esse atentado fosse contra um homem, um vereador, ele seguiria sem resolução até hoje?”, questionou Fernanda, lembrando que há sete anos não se tem uma definição sobre quem mandou matar Marille Franco