MOÇÃO DE DESAGRAVO APROVADA EM ASSEMBLEIA DA CATEGORIA (23.04.2021)

Nós, Docentes da UERN, reunidos em Assembleia Geral da ADUERN, neste dia 23 de abril do corrente ano, apresentamos “Moção de Desagravo” em face às últimas declarações, que se mostram visivelmente agressivas e antidemocráticas do Sr. Armando Lúcio Ribeiro, Presidente da Comissão Eleitoral para escolha de Reitor(a) e Vice-Reitor(a), quadriênio 2021-2025. Diante das declarações equivocadas e ofensivas à representante da ADUERN junto à Comissão Eleitoral, além de outras, publicadas em “Nota à Comunidade da UERN” — não condizentes com as boas práticas de uma Presidência Eleitoral —, que somente conseguem neste momento tão dramático da UERN provocar uma posição firme em defesa da democracia uerniana e o respeito às normas internas. Ademais registre-se, em tempo, as dificuldades impostas em viabilizar o diálogo durante o período de campanha nestas eleições, quando dentro da legalidade estabelecida pelo nosso colegiado máximo foi instado a posicionar-se em respeito às suas decisões e resolveu adotar medidas antipáticas às sugestões propostas para sanar os problemas, impelindo diretamente à judicialização do pleito. E, após decisão judicial em primeira e segunda instâncias — que concedeu decisão favorável aos pedidos estampados no Mandado de Segurança —, esta Presidência manteve-se indiferente às normas do CONSUNI e às decisões judiciais.

O parecer do Ministério Público publicado na data de hoje (23.04) aponta na mesma direção das decisões liminares do judiciário — o que impõe respeito à comunidade uerniana que clama por ajustes necessários ao processo de escolha dos cargos que serão escolhidos para nova Gestão da Administração Superior e cumprindo as decisões judiciais. O que nos causa estranheza são os ataques indiretos a integrantes da referida Comissão Eleitoral logo após realização de reunião antidemocrática, para a qual não foram convidados todos os Candidatos e Candidatas envolvidos(as) no processo sucessório da nossa Universidade. Também em sua nota, o Presidente da Comissão Eleitoral assina o referido documento sem consultar todos os Membros e claramente apresenta-se inapto à busca de soluções técnicas possíveis, mostrando-se tendente a uma passividade que adia indefinidamente e de forma desidiosa a realização das eleições.

Esta moção também é endereçada à Reitora em Exercício, Profa. Fátima Raquel Rosado Morais, Presidenta do CONSUNI, pelo fato de não encaminhar providências no sentido de resolver os impasses e passar a utilizar-se da mídia numa postura defensiva, ao tempo em que se mostrou desrespeitosa frente às liminares judiciais e também quando apela para uma propaganda extemporânea de seus candidatos no pleito.

Por tais circunstâncias, vimos a público cobrar o correto andamento do processo acadêmico-eleitoral de escolha dos futuros gestores e com esta “Moção de Desagravo” pautarmo-nos pelo respeito a todos e todas da comunidade atingidos, quando passamos a exigir retratação pública da Reitora em Exercício e do Presidente da Comissão Eleitoral pela forma inadequada na condução dos encaminhamentos e que, em alguns momentos, representam uma posição unilateral quando das declarações públicas veiculadas nas mídias locais.

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