Docentes da UERN aprovam adesão aos atos Fora Bolsonaro deste 20 de novembro

Professores e professoras da UERN aprovaram, agora há pouco, em assembleia da categoria adesão à mobilização pelo Fora Bolsonaro, que será realizada amanhã (20) em todo o Brasil. Em Mossoró o ato acontece a partir das 8 horas na praça do Pax.

A ADUERN já vem participando das manifestações contrárias ao Governo Bolsonaro desde que iniciaram suas articulações, no meio de 2021.  Neste sábado o mote central das manifestações é a luta antirracista. Na data é celebrado o Dia da Consciência Negra e os movimentos sociais levarão às ruas a indignação contra as falas e posições assumidamente racistas de Bolsonaro e seu Governo. A violência contra o povo negro, o constante ataque às cotas raciais e a inexistência de políticas públicas includentes para as populações negra e periférica são algumas das bandeiras levantadas.

Além da adesão ao movimento, a categoria também aprovou uma série de outras propostas referentes à luta na universidade. Confira os demais pontos que foram debatidos na assembleia e as deliberações aprovadas.

CPA – Em relação à escolha para a Comissão Permanente de Avaliação foram escolhidos o docente Michel Costa (Titular) e a docente Izabel Calixta (Suplente)

Docentes de contrato provisório – Durante a assembleia, professores e professoras de contrato provisório denunciaram que permanecem sem a garantia de direitos fundamentais no trabalho docente. Em agosto deste ano, a ADUERN trouxe à público uma série de denúncias sobre a falta de pagamento de 13º salário, férias e titulação para docentes contratados e visitantes. Pelo que foi apresentado, a situação continua precária e os professores e professoras estão sendo levados a assinar contratos que preveem esse ataque aos direitos. Docentes que foram submetidos a isso ainda não conseguiram receber retroativamente os valores.

A Assembleia definiu a aprovação de uma nota de repúdio à reitoria da universidade e uma série de mobilizações unificadas em defesa da categoria e da plenitude dos direitos trabalhistas. A nota de repúdio estará disponível nas redes da ADUERN e nos e-mails da categoria no decorrer da tarde. A categoria solicita da reitoria imediato respeito aos direitos dos docentes.

Moção de apoio – A assembleia aprovou uma Moção de Apoio à professora Mônica Morais, de São Gonçalo do Amarante. A docente vem sendo vítima de intensa perseguição política desde que teve sua aula gravada em 2019 por duas alunas, sob a alegação de que “a aula não deveria ser sobre política”, e que uma mãe denunciou que a escola estava “doutrinando” as crianças “com viés comunista e petista”;

Autonomia e Plano de Carreira  
– No que se refere à autonomia e ao plano foi realizado pela Diretoria um amplo informe sobre o andamento destas lutas e a categoria deliberou que realizará uma campanha em todo o estado, falando com lideranças políticas e a sociedade como um todo sobre a importância da  aprovação destas demandas e seus benefícios para universidade e o povo do Rio Grande do Norte. O objetivo das visitas é também mostrar a força da UERN à Assembleia Legislativa e garantir a aprovação urgente da Autonomia e o Plano.

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