A ADUERN lança hoje (17) o Observatório do Ensino Remoto na UERN, uma plataforma virtual que vai reunir relatos, críticas e sugestões acerca das aulas não presenciais na universidade.
A ideia da plataforma surgiu após a Assembleia Extraordinária da Categoria realizada no dia 4 de agosto, na qual o sindicato reafirmou sua posição de continuar vigilante nos interesses e na proteção dos docentes e na defesa da educação pública e de qualidade, mesmo com as alterações das rotinas acadêmicas em decorrência da manutenção da pandemia da COVID-19.
Na mencionada assembleia, a categoria fez uma análise da atual conjuntura, dos principais pontos da minuta submetida ao CONSEPE para proposição do calendário 2020.1 e do plano de retorno das atividades proposto pelo Governo do Estado. E nesse cenário se posicionou pelo retorno das atividades de ensino de forma remota em oposição ao retorno presencial, por entender que ainda não é possível oferecer um ambiente seguro para discentes e servidores em decorrência da manutenção da taxa de transmissão da COVID-19 no RN e Brasil.
E no último dia 13 de agosto o Conselho de Ensino e Pesquisa da UERN (Consepe) aprovou a minuta que estabelece as condições do semestre remoto, definindo o dia 31 de agosto como data para retomada das atividades de ensino nesta modalidade.
“Além de reunir relatos de experiências, o Observatório será também um local para reunir críticas, denúncias e sugestões que devem orientar as atividades do sindicato. O sindicato sempre fez o alerta dos riscos e danos dessa forma de ensino. Estamos conscientes que muitos serão os desafios e serem enfrentados para não deixar nenhum discentes ou servidores para trás. É fato que o processo de ensino aprendizado mediado por tecnologias pode ofertar diversificadas oportunidades metodológicas, mas também traz consigo um grande risco em virtude das desigualdades de acesso, destacou a presidenta da ADUERN, Patrícia Barra.
Conforme a vice presidenta da ADUERN, Kelânia Freire, que também é a idealizadora e responsável técnica pela ferramenta, o Observatório do Ensino Remoto também será um importante espaço para compartilhamento de experiências e documentos, mas sobretudo um grande memorial desse capitulo tão excepcional de nossa história onde adequações na nossa rotina forma exigidas para que pudéssemos manter a nossa integridade e proteger de forma coletiva a nossa saúde”
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