ADUERN realiza assembleia e debate em alusão ao Dia Nacional de Lutas

A ADUERN realiza amanhã (24) uma assembleia extraordinária em alusão ao Dia Nacional de Lutas, data em que, por todo o país, serão realizados protestos, paralisações e atividades e mobilizações contrárias às medidas do Governo de Jair Bolsonaro, que põe em risco os serviços públicos e ameaçam os direitos dos servidores.

O dia Nacional de Mobilização também tem como motes a defesa de medidas restritivas mais efetivas, que visem reduzir a propagação da COVID-19, a concessão de um auxílio emergencial digno para as famílias mais necessitadas e atingidas pela crise econômica e celeridade na compra e distribuição de vacinas.

Durante a assembleia, que será realizada pelo aplicativo virtual zoom, o professor do departamento de direito da Ufersa e vice-presidente da Adufersa, Thiago Arruda, apresenta uma explanação acerca da Emenda Constitucional 107 (PEC Emergencial) e da PEC 32/2020  (Reforma Administrativa )e seus impactos para classe trabalhadora, em especial para os docentes.

Após o debate, associados e associadas discutem o Plano de lutas para 2021, avaliando as demandas que foram enviadas pela categoria a partir das necessidades de suas faculdades e Campi. O Plano de Lutas é uma construção coletiva que reúne os principais anseios de professores e professoras na busca por melhores condições salariais e de trabalho.

A presidente da ADUERN, Patrícia Barra reforça a importância da data e a necessidade de ampla participação dos associados e associadas na assembleia alusiva. Para ela é simbólico que o plano de lutas da categoria seja aprovado neste dia 24 de março, uma data onde todo o coletivo de trabalhadores e trabalhadoras estará em luta no Brasil.

“É fundamental que todos nós tenhamos conhecimento sobre as medidas governamentais que estão minando nossos direitos e organizarmos nossa defesa contra a tentativa de desmonte dos serviços públicos. Também precisamos enfrentar nossa realidade local. A defasagem salarial de 10 anos ameaça nossa sobrevivência e não podemos aceitar como normal nosso trabalho em condições cada vez mais precarizadas” afirmou a Presidente da ADUERN.

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