A diretoria da Aduern participou de uma audiência com o Reitor da Uern, Pedro Fernandes, e sua equipe administrativa. A pauta da reunião foi o acompanhamento do acordo feito durante a campanha salarial 2014. Na oportunidade, a administração se comprometeu com o reajuste salarial acordado com a categoria.
Pedro Fernandes apresentou aos diretores da Aduern um cronograma do andamento das obras realizadas na instituição. De acordo com ele, construções como a do prédio da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais (FANAT), que deverá ser concluído até março de 2016, e o Campus de Natal, que a partir do semestre 2015.1 estará funcionando no Complexo Cultural, são as prioridades da gestão.
A Secretária da Aduern, Rosimeiry Florêncio demonstrou preocupação com a situação das obras na Uern. “Apesar de o Reitor apresentar um cronograma de execução de obras, uma questão que preocupa o sindicato é o fato de que a maior parte dos recursos destinados a esta finalidade são oriundos de fontes externas”.
A diretoria esclareceu que hoje a principal forma de captação de recursos da Uern é proveniente de emendas parlamentares e projetos de pesquisa e extensão encabeçados pelos próprios docentes junto a instituições de fomento ao ensino. Eles explicaram que estas medidas acabam por desobrigar o governo do estado para com suas responsabilidades.
O reitor também destacou que o reajuste dos servidores da universidade está garantido dentro do orçamento, desmentindo a informação de que a instrução normativa 002/2015, apresentada pelo governo do estado, inviabilizaria o remanejamento. “Não há aumento além da média de 12% dos últimos 13 anos e também não haverá impacto na folha de pessoal. O orçamento da UERN, que é de R$ 256,8 milhões, comporta a primeira parcela de 12,035%, sem que haja necessidade de suplementação” afirmou.
Na oportunidade, os diretores da Aduern ressaltaram também a necessidade urgente da convocação de uma reunião do Conselho Universitário (Consuni) para reabrir a discussão acerca do novo estatuto da Uern. “Este é um tema muito importante, que ainda não foi discutido com o devido apreço pela comunidade universitária”, comentou Valdomiro Morais, presidente da Aduern.