Aduern se reúne em assembleia para avaliar indicativo de greve

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A Associação dos Docentes da Universidade do estado do Rio Grande do Norte (Aduern) se reúne amanhã para avaliar o indicativo de greve votado e aprovado pela categoria no dia 06 de agosto deste ano. Os professores esperam a implementação de uma série de reivindicações apresentadas a Reitoria da universidade e ao Governo do Estado. Dentre elas, um reajuste salarial de 57,7% que garantiria o cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da categoria.

De acordo com a diretoria da Aduern, a expectativa é que o governo através da Reitoria, apresente uma contraproposta que será analisada pelos docentes. Para o Presidente do sindicato, Valdomiro Morais, a deflagração de uma greve nunca é saudável, nem para os estudantes e nem para os professores, que vêem o semestre e o planejamento das aulas serem comprometidos, mas será a única saída para pressionar o poder público, caso não haja negociação.

“Estamos esperando que chegue uma contraproposta para que a assembleia possa analisar, discutir e deliberar, de acordo com o que foi proposto pelos docentes. Mas se até o momento de nossa reunião não houver nenhuma manifestação por parte do Governo do Estado, teremos que  reafirmar nossa paralisação”,comentou Valdomiro.

A Assembleia dos professores da Uern acontece a partir das 09h na Área de Lazer Prof. Francisco Morais Filho, sede social da instituição.

Histórico

A Uern tem vivido, com certo protagonismo, um embate frente aos gestores do estado. Nos últimos anos, a instituição enfrentou duas greves consecutivas: a primeira iniciada em março de 2011 e a segunda em Maio de 2012. Em ambos os casos, o cumprimento de acordos salariais e a luta por melhorias estruturais para a universidade eram o carro chefe das reivindicações.

Em 2014, através de Assembleia extraordinária realizada no dia 06 de abril de 2014 deu-se início às discussões com a categoria sobre as necessidades e anseios dos docentes. Após inúmeros debates e estudos sobre as propostas, os professores decidiram por aprovar um indicativo de greve, já no dia 06 de agosto, que veio para denunciar a morosidade do governo do estado em negociar uma contraproposta que  justifique a luta dos docentes.  

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