Aduern transmite ao vivo mesa-redonda “Mulheres negras no poder!! Participação política, ocupação dos espaços públicos e construção do bem viver”

O Núcleo de Estudos sobre a Mulher Simone de Beauvoir (NEM/Uern) promove, neste mês, o “Julho das Pretas: Mulheres negras no poder, construindo o bem viver”, em referência ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado em 25 de julho.

Encerrando a programação, amanhã, dia 27 de julho, será realizada a mesa-redonda “Mulheres negras no poder!! Participação política, ocupação dos espaços públicos e construção do bem viver”, no auditório da Fasso.

Em parceria com a ADUERN a mesa-redonda será transmitida ao vivo a partir das 16h, diretamente no canal do youtube do sindicato. Para assistir ao bate-papo basta clicar aqui. A atividade ficará registrada e poderá ser assistida posteriormente pelas redes da ADUERN.

O Presidente da ADUERN, Neto Vale, destacou a importância da parceria entre sindicato e movimentos sociais. Para ele é fundamental que as entidades de classe estejam cada vez mais próximas e atentas às pautas levantadas por uma base que é plural e heterogênea. Neto lembrou que a luta contra o machismo e o racismo estrutural é um dos principais desafios da sociedade e que o movimento sindical precisa estar na vanguarda destas discussões.

“A parceria com o NEM é muito importante, pois reforça nosso total interesse em acompanhar e construir as lutas que estão sendo tocadas pelos movimentos sociais. Combater o machismo, o racismo estrutural e todas as formas de opressão é um desafio de todos os trabalhadores e trabalhadoras, e o sindicato e sua direção precisam estar antenados com essas pautas e dispostos a avançar”, avaliou Neto.

A Coordenadora do NEM, Suamy Soares relembrou que a Aduern tem construído uma história de lutas junto aos movimentos sociais, nas pautas mais diversas, e é muito importante fortalecer espaços formativos junto a categoria. Ela destaca que a pauta das mulheres negras é central para compreensão do mundo do trabalho e para mudança da sociedade brasileira, por isso é urgente debater sobre a participação política, a ocupação dos espaços públicos e a construção do bem viver para estas mulheres.

“É muito relevante o sindicato constituir ações junto aos movimentos sociais, inclusive no sentido de extrapolar a sua natureza de reivindicação por direitos trabalhistas e abarcar as lutas por emancipação política e direitos sociais. No que diz respeito aos movimentos de mulheres é imprescindível que as direções sindicais reconheçam a importância de organizar mais mulheres, de ampliar a representação feminina e se implicar nas agendas de lutas das mulheres. Constituir um sindicalismo feminista. Além disso, as contribuições dos feminismos são fundamentais para enriquecer a ação sindical e estabelecer parcerias com outras organizações, bem como aumentar a capacidade de mobilização e de compreensão sobre a exploração das trabalhadoras e trabalhadores”, finalizou Suamy.

 

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