Após pressão da ADUERN, Reitoria retoma pagamento das progressões docentes

A Reitoria deliberou pela retomada do pagamento das progressões dos docentes da universidade ainda em dezembro, inclusive com retroativo. A Decisão se dá após uma série de cobranças e denúncias feitas por parte da ADUERN, que chegou a participar de audiência com o Procurador Geral Adjunto do Estado do RN, José Duarte Santana, em novembro deste ano, a fim de externar a situação e buscar soluções para o impasse.

Na oportunidade, o procurador manifestou concordância com os apontamentos apresentados pelo sindicato e se colocou à disposição para ajudar a resolver a situação.
Conversa entre a ADUERN e o PGE José Eduardo Santana
O Presidente da ADUERN, Neto Vale, comemorou a retomada do pagamento das progressões, mas relembrou que outros direitos permanecem sendo desrespeitados pela gestão administrativa da universidade.“A ADUERN aguarda que a gestão tome a mesma decisão que tomou em relação às progressões no que se refere ao pagamento dos retroativos e demais direitos dos docentes visitantes e de contrato provisório. Esses pontos, inclusive, foram debatidos com a PGE, que concordou com nossas reinvindicações”, destacou Neto Vale (Veja mais sobre isso aqui).

A Diretoria da ADUERN destacou a importância da mediação e agradeceu pelos contatos na realização do diálogo com o PGE José Santana. A conversa foi facilitada pelo associado da ADUERN e atual Diretor-Presidente da FAPERN, professor Gilton Sampaio.

Plano de Cargos – Outro apontamento importante apresentado pela ADUERN se refere à proposta de inclusão de uma planilha, na proposta do Plano de Cargo, Carreiras e Vencimentos dos docentes, pensando a realidade do ano de 2026.

“Em nosso entendimento, a justificativa usada pela gestão na assembleia da categoria, de que não teria tempo hábil para fazer novos ajustes, foi por água abaixo quando se optou pela estratégia de aprovação primeiro do projeto da Autonomia. Com isso, sobra tempo para esse ajuste no Plano dos docentes. Essa melhoria vai atrair mais pesquisadores e pesquisadoras para os concursos na UERN. A proposta atual não é atraente, devido ao longo tempo para sua implementação e sem recuperar sequer as perdas inflacionárias dos últimos dez anos sem reajuste”, denunciou Neto Vale.

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