Assembleia da ADUERN define delegados para congresso do ANDES e traça estratégias de luta

A Aduern realizou duas assembleias na tarde de ontem (16) para debater temas diversos de interesse da categoria.

A primeira das assembleias teve início às 14 horas e foi realizada exclusivamente para escolha de delegados e delegadas que irão ao 40º Congresso do Andes/SN. A  Assembleia teve somente esta temática pois regimentalmente a eleição de delegados deve ser realizada em assembleia de ponto único.

De acordo com as normas do Congresso, a ADUERN tem direito a enviar nove delegados ou delegadas. Uma das vagas é nata da Diretoria e o nome definido foi do Presidente do sindicato, Neto Vale.  O restante das vagas foi escolhido através de votação direta. A direção do sindicato apontou que por conta das condições financeiras poderia custear a ida de quatro delegados, abrindo a possibilidade de enviar mais nomes caso a situação financeira melhore.

PARIDADE – Os professores e professoras realizaram um importante debate sobre a paridade de gênero e a necessidade deste mecanismo para pluralizar, democratizar e fortalecer a luta sindical. Por fim, ficou definido que das quatro vagas, duas seriam exclusivas para mulheres e duas abertas ao público geral.

Em regime de votação foram eleitas na sequência as professoras Flávia Spinelli e Emanuela Rútila e os professores Lemuel Rodrigues e Michel Costa. Os professores Ramos Neves e Alessandro Nóbrega ficam na lista de espera, para o caso do sindicato conseguir custear a viagem

Sindicato dá início à campanha salarial 2022

A segunda Assembleia teve como principal objetivo apresentar um repasse detalhado do andamento da luta pelo Plano de Cargos, Carreira e Remuneração, que atualmente está na Procuradoria Geral do Estado (PGE).

Neto Vale apresentou um panorama das discussões que estão sendo travadas com a gestão da universidade e com o Governo do Estado sobre o Plano. No decorrer desta semana, o sindicato dialogou com a PGE buscando dar celeridade na avaliação do documento.

De acordo com Neto, todas as revisões sobre o texto do plano já foram feitas e a expectativa é que ele seja enviado o quanto antes para análise e aprovação na Assembleia Legislativa do RN.

Após a apresentação dos dados, professores e professoras da base pontuaram a necessidade de que a conquista do Plano seja feita lado a lado com uma veemente campanha salarial que garanta a reposição dos valores perdidos nos últimos anos e permita a melhoria das condições de trabalho na Universidade. O último reajuste recebido pelos docentes da UERN foi no ano de 2014, fruto de uma negociação feita em 2011 ainda no Governo de Rosalba Ciarlinni.

Durante o debate sobre a campanha salarial foram pontuadas sugestões de demandas que precisam ser encampadas pelo sindicato, dentre elas se destacam: Realização de ajustes no auxílio saúde; Concurso Público : lançamento de edital imediato;  Lutar pela conclusão de obras inacabadas na UERN; Revisão das atuais Funções Gratificadas e Cargos Comissionados; Garantir a biosegurança de docentes, discentes e técnicos, com distribuição de gel, máscaras, reformas de banheiros, limite de alunos por sala de aula, etc;

Todas as propostas foram documentadas pela direção do sindicato e uma nova assembleia somente para definir os rumos da campanha salarial 2022 será realizada.

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