Diretoria da Aduern já havia alertado para as condições precárias de blocos da universidade

Uern

A notícia de pedido de interdição de três blocos da Uern pelo Ministério Público (Fala – Faculdade de Letras e Artes, Fasso – Faculdade de Serviço Social e Faef – Faculdade de Educação Física) ontem, gerou um intenso debate na comunidade acadêmica acerca das condições mínimas de trabalho e da situação precária a qual se encontra a estrutura física da Uern

Através de seu informativo, a Diretoria da Aduern expunha ainda em dezembro de 2013 a grave crise financeira da instituição, que consequentemente se refletia em sua estrutura física. O periódico descrevia: “Sem dinheiro para a manutenção dos prédios, a comunidade universitária é obrigada a conviver com rachaduras nas paredes, pisos e tetos, banheiros sem condições de uso, entre outros. Basta dar uma rápida volta por prédios como Fanat, Fala e Fasso e nos Campi Avançados para constatar os problemas”.

Tal realidade permaneceu sendo denunciada pela Aduern, que desde Maio, quando deu início a sua campanha salarial, destacou a necessidade de medidas emergenciais nos prédios da universidade.

No decorrer de agosto foi divulgado também outro informativo que denunciou falhas estruturais na instituição.  A matéria “Melhorias adquiridas para a Uern” narra como alguns equipamentos de alta tecnologia permanecem encaixotados por falta de segurança da rede elétrica da universidade.

De acordo com Valdomiro Morais, Presidente da Aduern, a preocupação com a estrutura física da Uern sempre foi muito grande. Para ele, a segurança de alunos e professores é colocada em risco pela preocupante situação que vem sendo denunciada pelo sindicato e agora referendada por uma série de denúncias feitas pela comunidade acadêmica.  

“Recentemente realizamos um congresso em que uma das principais discussões foi sobre as condições de trabalho. É impossível empreender tal discussão sem falarmos da falta de estrutura básica para atuar, dentro e fora de sala de aula. Esperamos que essa situação, que se agrava a cada momento, venha pressionar o governo a agir em prol de nossa universidade”, afirmou Valdomiro. 

 

Crédito da Foto: Cacau – Jornal O Mossoroense

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