Docentes da UERN definiram que continuarão o movimento paredista, iniciado no dia 25 de Maio. Agora, os professores aguardam a decisão do Desembargador Cornélio Alves acerca da ilegalidade ou não da greve, que deve ser dada amanhã.
A diretoria da Associação dos Docentes da UERN (ADUERN) apresentou, durante a assembleia, a contraproposta feita pela categoria aos representantes do Governo. De acordo com a proposição, as categorias dariam uma margem de tempo para o ajuste financeiro das contas do Estado. O realinhamento referente ao acordo de 2014 seria realizado em duas parcelas, nos meses de maio de 2017 e maio de 2018.
O Governo se comprometeu a enviar um documento oficializando seu compromisso em cumprir a proposta formulada pela categoria e considerada mais plausível inclusive pelos próprios auxiliares de Robinson. O documento enviado, porém, não estava de acordo com o que foi negociado com os docentes, que o rejeitaram.
“Este documento não é o que esperávamos, pois não garante o cumprimento do nosso Plano de Cargos e Salários em 2017 e 2018. A proposta não diz claramente qual é o percentual de reajuste que será enviado para a Assembleia Legislativa e limita seu envio à Lei de Responsabilidade Fiscal. A pergunta que paira é: Será que em dois anos e quatro meses o Governo não tem como reajustar suas contas?”, afirmou o presidente da ADUERN, Lemuel Rodrigues, que destacou o temor dos docentes em aceitar um acordo que não dê garantias à categoria.
Lemuel relembrou que os docentes acataram alguns dos itens da proposta do Governo, como o concurso público e a conclusão de obras fundamentais para o funcionamento da UERN. O docente destacou que a manutenção e bom funcionamento da universidade é responsabilidade do Executivo Estadual e da Reitoria, que precisam assumir esse compromisso.