A Assembleia Universitária da UERN, realizada na noite de ontem (28) no Teatro Dix-Huit Rosado, deu novo gás à luta de professores e professoras contra os ataques e o descaso do Governo de Robinson Faria.
Vestidos com as tradicionais becas pretas, os docentes empunharam bandeiras cobrando salários em dia e condições dignas de trabalho. A Direção da ADUERN também levou ao teatro um ‘bandeirão’ com mais de 10 metros de largura, denunciando os atrasos salariais e exigindo respeito com a universidade.
A presidenta da ADUERN, Rivânia Moura, que não teve espaço para fala durante a solenidade, comentou a importância da mobilização coletiva e das denúncias contra o Governo de Robinson. Ela lembrou que além de ainda não ter pago os salários de agosto, o governador também tem retido ilegalmente os repasses do sindicato, que já estão atrasados há dois meses.
“Nós não iremos aceitar calados o que tem sido feito com os servidores da UERN. A grandeza desta universidade, ao longo de seus 49 anos, só foi possível pelos trabalhadores e trabalhadoras que cotidianamente se dedicam a ela. Desrespeitar e precarizar os docentes e técnicos da UERN é desrespeitar a UERN e sua trajetória”, afirmou Rivânia.
Outra manifestação que emocionou os docentes foi a da Ex-Reitora Maria das Neves Gurgel (Nevinha). A professora aposentada entrou na solenidade com a faixa produzida pela ADUERN com os dizeres “Os aposentados são patrimônio da UERN”, que se refere à luta da categoria e sindicato para que os inativos não sejam retirados da folha de pagamento da instituição.