O movimento “Ele” Não tem se constituído como manifestação de indignação frente ao discurso de opressão e ódio difundido no Brasil. Esse discurso ganha mais evidência nas eleições, porém cabe destacar que a prática de criminalização dos movimentos sociais, a exterminação da população negra e pobre, a apologia à violência e o ataque ao movimento sindical é anterior ao processo eleitoral.
A ADUERN tem uma história de luta pela manutenção e conquista dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e compreendemos que só coletivamente e de forma democrática é possível trilhar um caminho de avanços nos nossos direitos. Nesse sentido, nos juntamos ao movimento Ele Não por compreender que devemos nos contrapor a todas as formas de exploração, opressão, preconceito e ódio.
Um candidato a presidência precisa representar os interesses do povo ao qual se propõe representar. Tem sido comum no discurso do candidato Bolsonaro manifestações de preconceito contra negros/as, índios, mulheres, LGTS; bem como afirmações de apologia a violência tratada com mais violência, a naturalização da cultura do estupro e todo conservadorismo que nega a diversidade das famílias brasileiras e do direito amplo a vida.
Mediante essa situação nos somamos ao Movimento Ele Não e continuaremos na luta pela ampliação dos direitos dos trabalhadores/as e pela manutenção da nossa democracia. Permaneceremos também na resistência contra toda forma de exploração e opressa e pela liberdade de manifestação e organização política dos trabalhadores/as.
A diretoria.