Governo quer votar reforma da previdência às escondidas, em meio à pandemia

De acordo com informações publicadas no Jornal Tribuna do Norte na manhã de hoje (01) (leia a reportagem completa AQUI), o relatório da reforma da previdência estadual, produzido por uma comissão especial de parlamentares, deverá ser apresentado logo mais, às 15h, em reunião virtual da Assembleia Legislativa.

Ao todo, foram apresentadas 13 propostas de emendas ao projeto de reforma da previdência estadual, visando diminuir seus impactos nocivos para a classe trabalhadora potiguar, mas a aprovação de tais emendas depende fundamentalmente da mobilização dos setores organizados e da pressão aos deputados e deputadas. Caso votada durante a pandemia, a reforma não contará com a participação real de boa parte dos servidores, hoje isolados por conta do novo Coronavírus. O Fórum dos Servidores do RN se reúne hoje, às 18h, para discutir  estratégias que barrem a votação da reforma da previdência estadual. 

O Deputado Estadual Kelps Lima denunciou, através de um vídeo em suas redes sociais que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que institui a reforma na previdência estadual será votada ainda durante o período de isolamento social, o que impossibilitaria que fosse acompanhada de perto por servidores públicos e entidades de classe. Segundo ele, a informação acerca da votação foi repassada pelo líder do Governo na Assembleia, deputado George Soares. Confira o vídeo AQUI.

Para a ADUERN e as demais que compõem o Fórum dos Servidores do RN, a reforma da Previdência apresentada por Fátima trará gravíssimas consequências para o funcionalismo público estadual, uma vez que aumenta significativamente a alíquota previdenciária dos Servidores e inclui servidores inativos no cálculo de forma bem mais severa. VEJA MAIS SOBRE ISSO AQUI

Outro fator apontado como negativo na reforma de Fátima é o contexto em que ela está sendo aplicada: hoje além da notória falta de reposição salarial, que vem minando as condições de vida dos professores e professoras da UERN, também é preciso levar em consideração as duas folhas salariais da categoria que permanecem em atraso. Os docentes da instituição aguardam pelo pagamento de dezembro e do 13º referentes ao ano de 2018.

Foto: Agência Brasil 

 

COMPARTILHE