O dia 22 de setembro foi definido, por diversas centrais sindicais e movimentos sociais, como data para mobilizações e atos contra a retirada de direitos da classe trabalhadora. Na UERN, docentes também se integraram à luta contra o avanço de medidas que minam os direitos dos servidores públicos e potencializam o sucateamento da universidade.
No Campus Avançado Walter de Sá Leitão (CAWSL), em Assú, a categoria participou de uma grande mobilização de rua, ao lado de professores de escolas municipais e estaduais, funcionários públicos e militantes do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Terra (MST). A Diretoria da ADUERN se integrou à manifestação e marchou ao lado dos segmentos.
Em Pau dos Ferros, alunos, professores e técnicos realizaram uma roda de conversa sobre a situação da UERN. Foram discutidos os problemas estruturais que a unidade vem enfrentando, como a falta de energia na quadra de esportes do campus, a suspensão de transporte para eventos e a falta de conclusão de obras iniciadas, que seguem sem prazo para término. Além disso, do atraso no pagamento dos salários dos servidores da UERN foi debatida pelos segmentos presentes.
A Faculdade de Serviço Social (Fasso), no Campus Central, também realizou grande mobilização, com participação de alunas, professoras e técnicas. Os segmentos realizaram uma caminhada pelos corredores da universidade conversando e debatendo sobre o quadro de sucateamento na UERN e as medidas que precarizam as condições do trabalhador brasileiro.
“Fizemos uma caminhada pela Universidade, ressaltando as várias bandeiras de luta que nos são urgentes, em defesa da Uern, da democracia e contra todos os retrocessos que têm tornado nosso horizonte turvo. Iniciamos com poucos, mas juntamos muitos, dialogamos e protestamos com alunos/as, professores/as de diversos cursos”, afirmou a professora Luana Paula, docente do curso de Serviço Social.
Mobilização dia 29 de setembro – Na próxima quinta-feira (29) será realizado um novo dia de paralisação e protesto contra o ataque aos direitos da classe trabalhadora. Na oportunidade, a ADUERN convocará toda a categoria a ir às ruas contra os atrasos salariais e as medidas que deterioram as condições de trabalho dos servidores públicos.