Representantes da Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Aduern), do Sindicato dos Servidores Técnico Administrativo da Uern (Sintauern) e da Administração da universidade participam hoje de uma reunião com o Promotor de Educação de Natal, Raimundo Caio. Na oportunidade, foi informado para os servidores que o Ministério Público (MP) irá precisar de mais 10 dias para estudar a proposta de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), entre universidade e Governo.
Raimundo Caio, explicou que MP de Mossoró, que estava encarregado de organizar o TAC, avaliou que o “local do dano” no impasse se dá na cidade do Natal, o que faz com que o órgão não tenha competência legal para elaborar o documento. O promotor agora vai analisar o argumento da Promotoria de Mossoró ainda na tentativa de encaminhar o TAC e garantir o realinhamento salarial dos servidores, cumprindo o Plano de Cargos e Salários (PCS) das categorias
“ Percebemos que não houve avanço algum, pois o TAc que estava sendo formulado pela promotoria de Mossoró, voltou para Natal, e agora será analisando novamente. É como se começássemos novamente todo o processo. Vamos manter as mobilizações e atos públicos, aguardando que o MP possa garantir essa saída para o impasse”, afirmou o presidente da ADUERN, Valdomiro Morais.
Governadoria – Os representantes agora aguardam na sede da Governadoria. Os servidores reivindicam uma audiência com o Governador do Estado ainda para hoje, com o objetivo de conseguir uma proposta concreta e oficial que possa ser apreciada pelas categorias.
Mobilização na Reitoria – Docentes, servidores técnicos e estudantes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) realizaram uma grande mobilização na manhã e início da tarde de hoje, na sede da reitoria da instituição, a fim de cobrar resolução para a greve e protestar contra os mais de três meses de paralisação.
A atividade visou denunciar a morosidade do Governo do Estado em apresentar uma proposta concreta para os servidores, e também cobrar uma saída imediata para o impasse, que vem afetando toda a comunidade acadêmica. Além de “ descomemorar” os 95 dias de paralisação