Nota aprovada em assembleia geral da categoria no dia 29 de novembro de 2023
A ADUERN – Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte repudia os ataques de Israel contra o povo palestino e manifesta seu apoio às vítimas civis do conflito.
Hoje, 29 de novembro, é o “Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino”, dia em que foi aprovado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 29 de novembro de 1977, aniversário de 30 anos da divisão do território palestino para criação do estado de Israel, sem consulta prévia aos que habitavam a região. A criação do estado sionista provocou a Nakba (tragédia) que se abateu contra os palestinos e que se estende aos dias atuais.
Em decorrência da política colonialista do estado sionista de Israel, mais de 650 mil palestinos foram expulsos de suas casas e de suas terras passando a viver em campos de refugiados na Cisjordânia, Gaza e em outros países árabes ou do ocidente e nunca mais tiveram o direito a retornar e reaver suas terras e bens que foram apropriados por Israel e distribuídos entre os colonos judeus.
Estamos próximos de completar dois meses do genocídio contra a população palestina, e isso tem gerado protestos em todos os países, unindo partidos, movimentos sociais, sindicatos e outras entidades que se colocam em defesa da paz e se solidarizam com as vítimas das atrocidades cometidas por Israel.
Não é uma guerra, é um genocídio. Já são mais de 16 mil mortos, em sua maioria crianças e mulheres. É um Estado armado contra um povo sem exército, sem blindado e sem canhão. O conflito com os palestinos não começou com a reação israelense ao ataque de 7 de outubro de 2023 impetrado pelo Hamas, o conflito começou quando a ONU cedeu à pressão das grandes potências e criou na Palestina um estado étnico-racial num território ocupado há séculos.
Assim, nós que fazemos a ADUERN – Seção Sindical do ANDES/SN em assembleia geral declaramos nosso apoio e solidariedade ao povo palestino, repúdio ao massacre do povo palestino realizado pelo estado sionista de Israel respaldado pela política imperialista norte-americana, bem como defendemos o fim da ocupação do território palestino pelo exército israelense e a criação imediata do estado palestino com a garantia de sua soberania.
Oportunamente, prestamos ainda toda nossa solidariedade aos professores Saulo Pinto da Universidade Federal do Maranhão, Jacques de Novion da Universidade de Brasília e à Professora Berenice Bento da Universidade de Brasília que estão sofrendo retaliações jurídicas e patrimoniais que refletem em retirada de direitos sociais, devido a instalação de processo de perseguição e criminalização expedido pelo então deputado Gustavo Gayer do PL/GO, justamente por se manifestarem em defesa do povo palestino.
Mossoró, RN 29 de novembro de 2023