Não é muito relembrar a importância do PIBID e da Residência Pedagógica para a formação de docentes em todo o Brasil. São milhares de discentes que estão se preparando para o desempenho do ofício docente, ampliando o contato entre as universidades e as diversas escolas por todo o país. Se pensarmos no âmbito da UERN, só no PIBID, percebemos o número de mais de trezentos e cinquenta graduandos participando destes programas, atuando em vinte seis escolas distribuídas entre seis municípios de nosso Estado.
O número de participantes beneficiados, direta e indiretamente, atinge a casa dos milhares, dada a capilaridade destes programas. Mesmo com toda essa importância, com todo o impacto social fomentado por essa interação, o PIBID e a RESPED vêm sofrendo ataques diretos com cortes de verbas por parte da União.
Chegamos à cifra de mais de 60 mil estudantes pelo país que ficaram sem receber a bolsa do mês de setembro, o que ocasionou a paralisação e/ou o funcionamento precário do programa em várias instituições pelo país.
A ADUERN repudia esse atraso no pagamento das bolsas do PIBID e do RESPED. Este ato vil, longe de parecer um mero problema técnico, faz parte de uma tentativa de prejudicar o serviço público, em especial as instituições de ensino, ação esta tão característica do governo Bolsonaro.
Nós nos solidarizamos com as (os) bolsistas que estão amargando o atraso no pagamento das bolsas, situação que propicia, além da própria fragilidade financeira, um estado de desânimo e desmotivação com os projetos e com a própria carreira. Conclamamos, assim, as demais instituições e a população em geral a pressionarem os parlamentares na intenção de resolver o mais rapidamente possível esse problema.