Professores e estudantes reivindicam audiência com administração para resolver ocupação na Reitoria

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A ocupação de docentes e estudantes na Reitoria continua e os manifestantes seguem buscando negociação junto à administração da universidade. O movimento protocolou hoje (04) um ofício conjunto reivindicando uma audiência com o Reitor e o cumprimento do conjunto de pautas dos ocupantes.

Além da audiência com a equipe administrativa, docentes e estudantes reivindicam o pagamento das bolsas estudantis em atraso, a apresentação de uma lista com as funções gratificadas com respectivos servidores bonificados e os valores, a revisão da demissão dos 119 contratados e contratadas no momento da greve docente e uma lista com a situação de todos os/as professores/as substitutos/as em 30 de novembro de 2017.

Outra motivação para a audiência com o Reitor é definir que serviços podem continuar a funcionar no prédio da administração e que serviços não são essenciais neste momento.

A reitoria, porém mantem a postura de que todos os servidores e servidores devem entrar no epílogo, o que para os ocupantes, descaracterizaria a ocupação. A posição da administração central, expressa através de nota oficial divulgada hoje, deixa clara a total falta de mediação e diálogo no que se refere à manutenção da ocupação enquanto instrumento de reivindicação legítimo. 

“Nós consideramos que a posição da Reitoria foi de intransigência, ao descartar qualquer possibilidade de entrada parcial no prédio da administração, algo que nós estávamos propondo para permitir que serviços vitais funcionassem. Um dos caminhos que vislumbramos para que a situação seja resolvida, é convidando o Reitor para definirmos juntos o que deve funcionar e o que não é necessário nesse momento”, destacou o professor substituto Vagner Ramos, do curso de História em Assú.

 A ocupação na reitoria da universidade teve início na noite da última quarta-feira (29), quando os professores e professoras contratados foram informados que seus contratos não seriam renovados.  Após série de debates com a administração da universidade, não ficaram explícitas as motivações para manutenção de alguns contratos e outros não.  A assessoria jurídica da ADUERN vem acompanhando o movimento e deverá marcar audiência com o Ministério Público (MP) para impedir a demissão dos/as docentes provisórios.

Programação – Hoje (04), às 10h, o movimento se reúne para debater a Greve Geral, realizada em todo país, amanhã.  Às 19h será realizado um recital de violão com o músico Renan Simões.

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