Servidores resistem e mantêm acampamento após tarde de repressão policial

Docentes da UERN, servidores da saúde, estudantes e trabalhadores de diversas categorias do funcionalismo público estadual seguem acampados na Governadoria do Estado após uma tarde de intensa repressão da polícia, que tentou impedir a manifestação dos grevistas.

O conflito com a Polícia Militar teve início quando os servidores, que protestam em uma das entradas da Governadoria, estenderam a manifestação à entrada principal do prédio. Os oficiais se utilizaram de empurrões para permitir a entrada no local, e ao serem questionados pelo uso da força excessiva, responderam disparando jatos de spray de pimenta contra os manifestantes.

“Fomos destratados, jogaram spray de pimenta em nossos rostos, não aceitam que façamos uma filmagem. Temos que agir. Não vai ser um spray de pimenta que vai impedir os servidores do estado de lutarem por seus direitos” afirmou o professor Agassiel Alves, um dos que mais foram atingidos pela ação da policial. 

A resposta violenta dos PM’s  não intimidou os servidores que seguiram protestando em frente à Governadoria. Após cerca de uma hora de conflito e muita discussão, os militares se retiraram ao som das palavras de ordem dos grevistas.

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De acordo com a Direção da ADUERN, o acampamento segue até que o Governador Robinson Faria receba as categorias e negocie o pagamento dos dois meses de salários em atraso. Os grevistas também exigem um calendário definido, que preveja o pagamento dos salários de novembro e dezembro, além do 13º.

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