Assembleia debate condições de trabalho na UERN em meio à pandemia

A continuação da assembleia iniciada no dia 11 de fevereiro, retomou hoje (25) o debate acerca da conjuntura política e das condições de trabalho oferecidas a professores e professoras da UERN, em meio à pandemia de Coronavírus.

Durante a assembleia o professor Marcelo Magalhães levantou questionamento acerca  das emendas parlamentares que são destinadas à universidade e a forma como a gestão tem operacionalizado o recebimento e destinação das mesmas, haja vista que existem casos já confirmados de emendas que seriam destinadas à UERN mas que não chegaram ao orçamento da instituição. A diretoria solicitou uma reunião com a Administração central para obter maiores informações do porque as emendas foram perdidas.

Outro apontamento que centralizou o debate durante a assembleia foi realizado pelos professores do Campus de Assú Rosenilson Santos e Francisca Elizonete, que questionaram a disparidade entre a oferta de disciplinas e a o número de contratos provisórios firmado pela UERN. Para os docentes, o número de substitutos é inferior à demanda dos cursos, em especial com as particularidades do semestre em caráter remoto.

A fala foi endossada por professores e professoras de outros cursos, que destacaram o agravamento desta disparidade desde que foi aprovada a modalidade de ensino remoto. A Diretoria da ADUERN acompanhará de perto a situação da contratação de professores provisórios. A PROGEP, representada pela pró-reitora Jéssica Figueiredo convidou a ADUERN a participar de uma reunião para tratar das contratações de professores provisórios. A reunião acontecerá no dia 1 de março, às 15h, de forma virtual.

Além destes pontos, também foi discutida a PEC 186/2019 e seus impactos para os trabalhadores e trabalhadoras, em especial no que se refere ao orçamento destinado à saúde e educação públicas. VEJA MAIS SOBRE ISSO AQUI.

A Diretoria da ADUERN também apresentou à categoria a proposta de adesão á campanha nacional pelo FORA BOLSONARO! IMPEACHMENT JÁ, que foi acatada pela grande maioria dos participantes da assembleia. Desde o início da atual gestão sindical, a Diretoria vem reiteradamente denunciando os ataques aos direitos sociais e democráticos, em especial os direitos dos servidores e servidoras públicos da educação, promovidos pelo Governo de Jair Bolsonaro.

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