A ADUERN realizou na manhã de hoje (06) a primeira assembleia de 2024. O encontro, na realidade, retoma a assembleia iniciada em novembro e que foi suspensa em decorrência do horário avançado.
Realizada de forma presencial na sede do sindicato e com participação híbrida dos docentes nos campi de Caicó, Natal e Pau dos Ferros, a assembleia de hoje debateu centralmente o trabalho da comissão que analisa mudanças no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) da categoria, campanha salarial 2024 e auxílio saúde. A comissão é formada pelos docentes Marcio Kleber Pessoa (FAFIC), Neto Vale (FACEM), Otoniel Fernandes (FAFIC), Glaucia Russo (FASSO) e Wendson Medeiros (FACEM)
O professor Márcio Kleber (FAFIC) realizou uma ampla apresentação dos dados colhidos pela comissão, destacando o percentual de defasagem salarial da categoria, a evasão de cérebros decorrente desta desvalorização e também as disparidades no que se refere ao pagamento do auxílio-saúde na UERN. A apresentação completa pode ser lida CLICANDO AQUI
Após discussão sobre os pontos apresentados no documento, a categoria aprovou o índice de 97,33% como referência para reposição das perdas salariais entre os anos de 2012 e 2023, quando os docentes da UERN não receberam qualquer tipo de reajuste. O percentual foi definido a partir do Índice de preços ao consumidor (IPCA), que analisa a inflação de determinado período. O último acordo salarial firmado com a categoria foi realizado em 2012, durante o governo de Rosalba Ciarlinni.
A ADUERN irá comunicar oficialmente a Reitoria da Universidade acerca do resultado da assembleia e do percentual definido para dar início às negociações. O presidente da ADUERN, Jefferson Garrido reforçou que a Direção do sindicato estará presente em todos os momentos de negociação e debate.
” A Diretoria entende que as pautas debatidas hoje são centrais no conjunto das reivindicações da categoria e o trabalho da comissão foi muito oportuno, pois atualizou demandas que temos há pelo menos uma década. Estaremos juntos, sentados em negociação com a Reitoria buscando melhorias e avanços para os docentes da UERN, especialmente no que se refere à valorização salarial”, comentou Jefferson.
Auxílio-Saúde – Também foi apresentado um estudo mostrando disparidades no reajuste do auxílio-saúde, o que acaba por ocasionar distorções no pagamento do direito às diferentes faixas etárias de docentes. A proposta da comissão foi que na próxima rodada de reajuste, seja praticado um percentual escalonado, garantindo que todos os professores e professoras recebam um valor suficiente para cobrir o valor gasto com o pagamento do plano de saúde coletivo da categoria. Hoje, docentes com mais de 59 anos recebem um valor menor do que é cobrado pela prestadora de serviço.